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Verbas para fiscalização trabalhistas caíram pela metade sob Bolsonaro

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Imagem do site Recontaai.com.br

O conjunto de verbas destinadas a fiscalizações trabalhistas ou de combate ao trabalho escravo caíram aproximadamente pela metade durante o governo Bolsonaro em comparação com a média dos anteriores.

De 2013, ano em que se inicia a série, até 2018, a média foi de R$ 55,6 milhões anuais. A partir de 2019, o patamar foi rebaixado para R$ 29,3 milhões. Em termos relativos, uma queda de 48%. Os dados foram divulgados pela Folha de S. Paulo.

De acordo com a publicação, os montantes foram atualizados a partir do cálculo da inflação para se realizar a comparação.

Além da queda expressiva registrada no primeiro ano de governo Bolsonaro, marcado também pela própria extinção do Ministério do Trabalho, a tendência de redução será acentuada. O orçamento para ações nessas áreas para 2021 é de R$ 24,1 milhões, menor nível desde 2013.

De acordo com as informações do Ministério da Economia, o ápice do custeio se deu em 2015, quando foram empregados R$ 67,7 milhões em fiscalizações trabalhistas e no combate ao trabalho escravo.

As ações buscam irregularidades trabalhistas, como fraudes e não recolhimento de verbas previdenciárias e destinadas ao FGTS, além de buscar o fim de situações de trabalho que possam ser configuradas como análogas à escravidão.