Brasileiros relatam não terem recebido a 2ª parcela e os cadastros constam “em avaliação”. Mães denunciam que o auxílio emergencial foi cortado pela metade.
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Estamos recebendo muitas mensagens no WhatsApp do Reconta Aí denunciando o pagamento do auxílio emergencial.
São brasileiros que receberam a 1ª parcela antes do dia 30 de abril e deveriam estar recebendo a 2ª parcela neste calendário de maio. Mas o pagamento simplesmente não caiu na Poupança Social Digital da Caixa.

Além disso, temos várias reclamações de mães chefes de família que receberam R$ 1.200 no primeiro pagamento, mas na segunda parcela foi creditado somente R$ 600.

Ao analisar tanto os grupos no Facebook, que falam exclusivamente sobre auxílio emergencial, quanto a hashtag #AuxilioEmergencial no Twitter, vimos que não são poucas as pessoas que estão passando por esses problemas.
Brasileiros relatam que após receber o primeiro pagamento viram o status do seu cadastro – no aplicativo ou site do auxílio – mudar para “em avaliação”. Ou seja, não receberam a segunda parcela e nem sabem se vão receber.
As mães chefes de família seguem na mesma situação. Tiveram o auxílio cortado pela metade e não sabem onde precisam recorrer.
Leia também:
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O que está acontecendo?
O Reconta Aí entrou em contato com a Dataprev para saber o que está acontecendo com essas pessoas e se eles estão fazendo uma nova análise dos cadastros que já foram aprovados.
A empresa pública respondeu que é responsável pelo processamento e cruzamento dos dados dos cadastros dos cidadãos, mas que o Ministério da Cidadania é quem define as regras e concede o pagamento do auxílio.
“A atuação da Dataprev se encerrou quando do reconhecimento do direito do cidadão no processamento da primeira parcela”, diz em nota.
Procuramos o Ministério para saber o que estava acontecendo. A Pasta nos informou que parte das bases de dados utilizadas no cruzamento dos dados continuam recebendo atualizações.
De acordo com o Ministério, uma nova informação pode sinalizar possível divergência cadastral, automaticamente. Neste caso, é priorizada uma reavaliação dos dados inseridos pelos cidadãos que solicitaram o auxílio emergencial.
“Importante salientar que a evolução na verificação do processo é constante, onde são fundamentais a segurança e a agilidade para que os recursos cheguem aos que mais precisam”, finaliza a nota do Ministério explicando que, confirmada a elegibilidade do CPF, o pagamento é novamente liberado.
E agora?
Após falar com os dois órgãos públicos, vimos que realmente está havendo uma análise constante dos cadastros dos brasileiros. A Dataprev diz participar somente da primeira análise e, após essa fase, não analisa mais os dados dos cidadãos.
Entretanto, o Ministério da Cidadania segue verificando todos os cadastros. São eles os responsáveis por dar a palavra final de quem deve ou não receber o auxílio. E também são eles que liberam o dinheiro para a Caixa realizar o pagamento.
Dessa forma, as pessoas que não receberam a segunda parcela e o status do cadastro está novamente “em análise” é porque o Ministério deve estar analisando as informações novamente.
O mesmo deve se aplicar às mães que tiveram a cota do auxílio reduzida de duas para uma. Na constante análise dos CPFs, a Pasta pode ter encontrado alguma informação que invalidou a cidadã de receber os R$ 1.200.
Como corrigir esse problema do auxílio emergencial?
Até o momento, os únicos canais disponibilizados pelo Governo Federal para o cidadão procurar informações sobre o auxílio emergencial são:
– site ou aplicativo do auxílio emergencial (clicando aqui)
– site para consultar a situação do cadastro (clicando aqui)
– telefones 121 ou 111
Entretanto, após tentar todos esses meios e não conseguir resolver o problema, é possível fazer uma denúncia. Acesse aqui e veja o passo a passo.