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"Sem democracia não há direitos, essa é a realidade", alerta Juvandia Moreira

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Presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, defende que a renda básica emergencial deve se tornar uma política de Estado.

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Durante live da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), nesta quarta-feira (17), a presidente da entidade, Juvandia Moreira, falou sobre a importância de se preservar a democracia brasileira.

De acordo com ela, todas as vezes que o País esteve distante do regime democrático, os trabalhadores perderam direitos. “Sem democracia não há direitos, essa é a realidade”, alertou Juvandia ao explicar que o governo vem tentando diminuir a atuação dos sindicatos.

A presidente da Contraf-CUT lembrou que as homologações foram tiradas dos sindicatos e que, por isso, os trabalhadores têm sido prejudicados. “[As empresas] têm enrolado os trabalhadores, pegando a assinatura na rescisão sem fazer o pagamento e prometendo um pagamento futuro que nunca acontece”, explicou.

A transmissão também contou com a participação do diretor de Comunicação da Fetrafi Rio Grande do Sul, Juberlei Bacelo; do secretário-geral da Fetraf Rio de Janeiro e Espírito Santo, Max José Neves; e do presidente da Fetec Paraná, Deonísio Venceslau Schmidt.

Renda básica

Sobre a renda básica emergencial, Juvandia ressaltou que as medidas que são aprovadas em favor da população são resultado de muita pressão social.

De acordo com ela, a Contraf-CUT vem defendendo que essa renda básica emergencial vire uma renda mínima, uma política de Estado. “Tem que tributar grandes fortunas, cobrar mais impostos dos ricos para que se tenha recursos para pagar essa renda mínima”, disse.

Bancos brasileiros

A atuação dos bancos brasileiros durante a pandemia do coronavírus também foi discutida na live. Juvandia lembrou que logo no início da crise o Governo Federal liberou R$ 1,2 trilhões pra dar liquidez aos bancos.

“É muita grana sendo liberada para os bancos. Essa liquidez era pra ser transformada em crédito para pequenas empresas, para que elas pudessem passar por essa pandemia com crédito”, explicou a presidente da Contraf.

Entretanto, Juvandia ressaltou que os bancos vêm segurando esse dinheiro e, até mesmo, repassando com juros menos acessíveis e fazendo muitas exigências para quem está precisando mais neste momento.

“Os bancos têm influencia grande no governo e são socorridos rapidamente. Já para os trabalhadores foi uma luta para aprovar a renda básica emergencial. Percebe que tem um tratamento diferente aí”, finalizou.

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