O governo afirmou que caso haja uma segunda onda de Covid-19 – como a ciência prevê – haverá um novo ciclo de pagamento do auxílio emergencial.
De acordo com o ministro Paulo Guedes, em caso de segunda onda de Covid-19, haverá novamente o pagamento do auxílio emergencial. Contudo, esses planos podem ser dificultados pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
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Isso porque no dia 9 de novembro, Pedro Guimarẽs anunciou mais um Programa de Demissão Voluntária (PDV) na Caixa, cuja meta é a demissão de até 7,2 mil empregados.
Os problemas da primeira onda
No início da pandemia, quando o auxílio emergencial foi criado, um dos maiores problemas enfrentados pela população foi a superlotação das agências da Caixa.
Nesse sentido, a concentração do pagamento do benefício na Caixa foi criticada por especialistas e também por sindicatos e associações. Isso aconteceu por conta de que a concentração ocasionou aglomerações entre as pessoas.
Ainda que associações – como as APCEF’s e a Fenae, além de sindicatos dos bancários de todo o País – tivessem conseguido os EPIs necessários aos empregados, o risco foi grande. E havia falta de pessoal para lidar com a demanda de mais de 60 milhões de brasileiros pelo auxílio.
Outro problema na implementação do auxílio emergencial foi a falta de uma comunicação eficiente. Havia desencontros de informações entre Dataprev, Ministério da Cidadania e a própria Caixa.
Que podem se repetir na segunda
Ainda que o sistema do auxílio emergencial já esteja pronto e as falhas tenham sido corrigidas, não é possível descartar problemas. Entre eles, uma segunda onda de pessoas indo à Caixa produzindo aglomerações.
Desde que os efeitos econômicos da pandemia se aprofundaram, há um número maior de pessoas que se qualificam para receber o benefício governamental. O aumento do desemprego é constante e pode ser ainda pior do que o divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As consequências
Dessa forma, serão 7 mil empregados a menos na Caixa para atender uma demanda que só cresce – um contrassenso.
Além de aumentar o défict de empregados na instituição – que já é de 17 mil empregados hoje, segundo a Fenae – a perda nos quadros da instituição pode prejudicar ainda mais o atendimento aos clientes. E, principalmente, as demandas do Brasil.