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Relatório oferece soluções para municípios contribuírem com a desaceleração da mudança climática

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mudanças climáticas

A apresentação do sexto relatório do de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) mostrou que a atividade humana 'tem contribuido' para a mudança climática. Logo, cabe a ela conseguir reverter ou amenizar esse quadro.

De acordo com o relatório do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), divulgado hoje (20), os municípios têm muito a fazer nesse sentido. O documento, apresentado em evento virtual, é o primeiro catálogo brasileiro para a redução de gases de efeito estufa nos municípios. São 87 ações que podem adiar as catástrofes e diminuir sua intensidade sobre a população.

Elaborado por um esforço conjunto entre organizações da sociedade civil - ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade; IEMA - Instituto de Energia e Meio Ambiente; IMAFLORA - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola; IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e OC - Observatório do Clima - o catálogo apresenta soluções em diversas frentes.

Dentre elas, estão soluções para a mitigação das emissões de gases do efeito estuda e também para a adaptação dos municípios aos efeitos da mudança do clima. Para tanto, são consideradas as diferentes atividades econômicas desenvolvidas.

Ações para combater a mudança climática

As ações propostas foram divididas entre cinco gupos de competência dos municípios. São eles: agropecuária, energia para transportes, eletricidade, mudança da terra e do uso das florestas e resíduos. Em cada eixo, são elencadas ações de caráter financeiro, urbanístico, político, legais e sociais para que as cidades possam colaborar com o clima.

Cada uma delas conta com explicações detalhadas sobre os impactos sociais, financeiros e ambientais. Além disso, as soluções envolvem dados que mostram a aplicabilidade em cada porte de município, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) contemplados pela solução e os principais atores envolvidos, dentre outras informações.

Lançar as bases para um futuro depois da "tempestade"

"Nós estamos vivendo no Brasil e no mundo um momento bastante difícil", diz Márcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima. O especialista afirma que há problemas e retrocessos na agenda de clima e de meio ambiente que nunca aconteceram de forma tão grave e rápida.

"Estamos atravessando uma tempestade no Brasil, mas esse momento vai passar", afirma. "E quando esse momento chegar, e a gente tiver o País recolocado no caminho que ele merce dentro agenda de clima, somos nós da sociedade civil, junto a governos e empresas que vamos ter que reconduzir o Brasil nessa trilha", explica o especialista que completa: "Precisamos desde já nos preparar".

Confira o catálogo na íntegra clicando aqui.