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Reconta Aí adere a manifesto pela reestatização da Eletrobras

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A privatização da Eletrobras, ocorrida em junho deste ano, foi um duro golpe para os brasileiros e para o Brasil. A maior empresa de energia elétrica do País foi utilizada durante anos para atender às deficiências de acesso à eletricidade nos rincões do País, diminuindo as desigualdades regionais e também servindo como regulação ao preço ofertada nos lares, comércios e indústrias.

Ao abrir mão do controle acionário da empresa, o governo - transitório, como é a característica de todos os governos - resolveu abrir mão de um ativo importante não só no setor energético, mas também fundamental no controle de uma das principais preocupações econômicas da atualidade: a inflação.

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Além de tudo isso, a Eletrobras pública foi responsável pela correção de um dos maiores desastres do setor do últimos tempos, o apagão de quase um mês ocorrido no Amapá. Ainda que o estad contasse com uma distribuidora de energia privada, foi somente pela ação da Eletronorte, subsidiária da Eletrobras, que a população amapaense conseguiu ter de volta o seu direito à luz. Por quase um mês o povo do estado ficou sem acesso à eletricidade em plena pandemia de covid-19. Por suas características de urbanização, os habitantes da localidade ainda sofreram com a falta de água - bombeada por equipamentos elétricos - assim como ficaram privados de uma série de direitos fundamentais.

A questão ambiental também é completamente afeita à Eletrobras. A empresa possui grande parte dos reservatórios de água que servem a geração de energia por meio das hidrelétricas - energia mais barata, menos poluente e renovável. E, durante os mais de 60 anos como empresa pública, sempre atuou de forma responsável e de forma a preservar esse recurso cada vez mais raro e estratégico.

Frente à importância da empresa e o protagonismo da Eletrobras em servir ao País, o Reconta Aí assumiu a defesa da reesatização da mesma, assinando o manifesto promovido pelo coletivo 'Salve a Energia' e divulgado pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.