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Projeção do Banco Central: PIB menor e inflação maior

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Imagem do site Recontaai.com.br

Em seu primeiro relatório de inflação divulgado em 2021, o Banco Central redesenhou suas projeções para pior: o crescimento do PIB deve ser menor e a inflação maior do que se esperava na última estimativa, de dezembro de 2020. O novo documento foi divulgado nesta quinta-feira (25).

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A projeção atual do Banco Central é de que o PIB cresça 3,6% em 2021. Em dezembro, se esperava um crescimento de 3,8%. A instituição, entretanto, coloca um cenário bastante incerto, e vincula a questão da economia ao sucesso do combate à pandemia, mesmo que descarte a possibilidade de um ano pior que o vivenciado em 2020.

“Uma possível reversão da atividade econômica decorrente do agravamento da pandemia tende a ser bem menos profunda do que a observada em 2020, e provavelmente seria seguida por rápida recuperação, especialmente no segundo semestre, na medida em que os efeitos da vacinação sejam sentidos de forma mais abrangente”, diz o relatório.

Ainda segundo o relatório, o ano vigente deve fechar a inflação em um patamar de 5%. Para 2022, a inflação projetada é de 3,5%.

Caso a projeção inflacionária para 2021 do BC se confirme, o patamar estará próximo do teto da meta de inflação. O centro da meta posta pelo Conselho Monetário Nacional é de 3,75%, piso de 2,25% e valor máximo de 5,25%.

O valor também seria o maior desde 2016, ano que teve inflação de mais de 6%.

Em relação à inflação, a questão sanitária, segundo o Banco Central também relaciona a variação à retomada econômica e, consequentemente, da superação da pandemia.

“A divergência na recuperação da atividade entre os países deve se acentuar após a queda sincronizada causada pela pandemia. Algumas economias têm apresentado maior sucesso na imunização e na redução da mortalidade associada à Covid-19, fatores relevantes para a retomada do consumo, em especial de serviços”, aponta o documento.