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Privatização dos Correios: Entenda o que está em jogo

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Projeto de privatização dos Correios chegou ontem (24) ao Congresso; trabalhadores da empresa se mobilizaram contra

Imagem: Dornicke

Um dos maiores projetos do ministro Paulo Guedes foi levado a cabo por Bolsonaro: a privatização dos Correios. Na noite desta quarta-feira (24), o presidente Bolsonaro entregou a Arthur Lira (PP/AL), presidente da Câmara dos Deputados, um projeto que prevê a venda dos Correios.

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Desde 2019 existe a intenção de privatizar a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Foi neste ano que a estatal foi qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), cujo objetivo era a alteração do atual marco legal do setor a fim de possibilitar sua total abertura ao setor privado.

O projeto apresentado por Jair Bolsonaro busca a criação de um Sistema Nacional de Serviços Postais (SNSP), com uma agência reguladora nos Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo o projeto, isso ocorreria porque as empresas privadas, se reguladas, garantiriam a universalidade do serviço.

Privatização dos Correios afeta a soberania nacional

De acordo com o deputado Leonardo Monteiro (PT/MG), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Correios, a privatização dos Correios é parte do desmonte do Estado. “O desgoverno Bolsonaro confirma tudo aquilo que falamos dele. Autoritário do ponto de vista político, insensível do ponto de vista social, negacionista do ponto de vista sanitário e entreguista do ponto de vista da soberania do país”, afirmou em nota.

No mesmo sentido, Monteiro explica “[A ETC é uma] Empresa vital para a integração nacional, com 350 anos de existência, presente em todo o território nacional”. Sob o mesmo ponto de vista, prossegue: “A ECT, é que assegura os serviços postais e de encomendas, em todo o território nacional, seja nos grandes centros urbanos, como nos rincões mais distantes desse país continental chamado Brasil”.

“Estaremos aqui no parlamento, como presidente da Frente parlamentar mista em defesa dos Correios, para nos somar aos trabalhadores da empresa, aos democratas e nacionalistas de nosso país para resistir e impedir mais esse ataque à nossa soberania e ao desmonte do estado brasileiro”, afirma.