A variação mensal do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrada em setembro é a maior para o mês desde o Plano Real. Considerado como prévia da inflação oficial do País, o IPCA-15 teve aumento de 1,14% no período. Em agosto, a variação registrada foi de 0,89%.
Em setembro de 1994, o IPCA-15 registrou alta de 1,63%. Em termos de continuidade entre os meses, o aumento registrado em setembro de 2021 é o maior desde fevereiro de 2016, quando a variação foi de 1,42%.
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De janeiro a setembro de 2021, o índice acumula alta de 7,02%. Já no acumulado dos últimos 12 meses (setembro de 2020 a setembro de 2021), o IPCA-15 já superou os dois dígitos, ficando em 10,05%, marca que se aproxima do dobro do teto da meta estabelecida para a inflação deste ano, que é de 5,25%.
O grupo que mais pesou para o crescimento do IPCA-15 foi transportes, principalmente por conta do preço dos combustíveis. Alimentação e bebidas, artigos de residência e saúde e cuidados pessoais também tiveram variação superior à registrada em agosto.
Apenas o grupo educação teve diminuição de preços, mas com impacto irrelevante. Todas as regiões do Brasil registraram alta do IPCA-15.
Veja abaixo a variação do IPCA-15 pelos grupos pesquisados.
- Alimentação e bebidas: 1,27%
- Habitação: 1,55%
- Artigos de residência: 1,23%
- Vestuário: 0,54%
- Transportes: 2,22%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,33%
- Despesas pessoais: 0,48%
- Educação: -0,01%
- Comunicação: 0,02%