Ex-chanceler e ex-ministro da Defesa, Celso Amorim se notabilizou como defensor e formulador da ideia de uma “política externa altiva e ativa”. Quando analisa as decisões que vêm sendo tomadas pelo atual governo brasileiro, identifica uma ruptura com a tradição diplomática do país.
Nesta edição do Crédito ou Débito, o podcast do Reconta Ai, Amorim faz um diagnóstico da política externa brasileira. Para ele, há uma submissão absoluta aos interesses dos Estados Unidos. Especificamente ao governo Trump: “Áreas que estão refletidas na extrema-direita dos EUA”, disse.
Amorim também falou sobre a eleição de Trump e Biden: “Uma eleição do Biden será boa para o Brasil. Ninguém tem a ingenuidade de que os interesses estruturais dos EUA na região vão mudar. Não tenho ilusões. Se a nuance mudar já vai ser bom”.
“Mas acho que Biden pode ser algo como o [Jimmy] Carter foi para a América Latina. Biden pode ser bom para o Brasil nesse sentido, e será ruim para o Bolsonaro. A ideologia dele é a da extrema-direita dos EUA. É o elo fundamental”.
Confira a entrevista completa ao Reconta Aí: