Pular para o conteúdo principal

Podcast #Ep47 – A água será privatizada?

Imagem
Arquivo de Imagem
Imagem do site Recontaai.com.br

Defensores do projeto acreditam que a nova lei do saneamento é uma forma de atrair investimentos privados e com isso, melhorar a qualidade do serviço além de levar água e esgoto para regiões periféricas.

No entanto, críticos do projeto e entidades ligadas ao setor ressaltam que o PL está longe de se preocupar com falta de saneamento no Brasil e que seus interesses são, essencialmente, atender grandes grupos privados presentes no saneamento básico.

Para falar sobre o novo marco regulatório do saneamento, conversamos com Marcos Montenegro – Engenheiro e Coordenador do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS).

Segundo o Ondas, críticos dizem que embora as companhias de água e esgoto inglesas desde que foram privatizadas, há três décadas, continuem pagando “enormes dividendos” aos acionistas, por outro lado, não realizaram obras importantes na infraestrutura do país para melhorar o sistema de água e esgoto.

“A experiência de outros países por meio das empresas privadas, em geral, chama atenção pela elevação das tarifas que decorre da intenção de ampliar o lucro dessas empresas. Isso ocorreu tanto na Inglaterra, marcado pelo aumento da água e esgoto”, disse.

“Nos Estados Unidos, apesas de ser uma parcela pequena da população que é atendida por empresas privadas, são cobrados valores de tarifas em média superiores a cinquenta por cento a mais do que os serviços prestados por empresas públicas”, explicou.

Ouça a entrevista completa: