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Em 2018, São Paulo foi responsável por 10,2% do PIB do Brasil

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De acordo com o IBGE, em 2018, apenas oito dos 5.573 municípios brasileiros detinham 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou nesta quarta-feira (16) o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2018. No documento é possível observar a desigualdade regional no Brasil.

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Nesse sentido, apenas oito municípios brasileiros geraram riqueza equivalente a 25% do PIB do Brasil. Além disso, somente uma cidade, São Paulo, gerou 10,2% desse valor. Entretanto, há diversos outros dados que merecem destaque.

São Paulo foi responsável por 10,2% do PIB do Brasil em 2018.

Os oito maiores PIB

Apesar de representarem apenas 14,7% da população do país, oito municípios concentraram um quarto da riqueza do país. Foram eles, São Paulo (SP) com 10,2%, Rio de Janeiro (RJ) com 5,2%, Brasília (DF) com 3,6%, Belo Horizonte (MG) com 1,3%, Curitiba (PR) com 1,2%, Manaus (AM) com 1,1%, Porto Alegre (RS) com 1,1% e Osasco (SP) com 1,1%.

Ainda assim, apesar da brutal concentração de renda, o resultado foi melhor que o da pesquisa anterior. Em outras palavras, os dados de 2002 mostravam que apenas quatro municípios detinham 25% do PIB nacional.

Os 10 maiores PIB per capita (por pessoa)

Entre os municípios mais ricos do país, há também os mais populosos. Assim, se o tanto de riqueza gerada fosse dividido igualmente pelo número de pessoas o valor não seria assim tão alto. Entretanto, a cidades em que o PIB per capita, ou seja, a riqueza gerada dividida igualmente pelas pessoas, foi alto.

Esses municípios foram, Presidente Kennedy (ES), Ilhabela (SP), Selvíria (MG), São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), Paulínia (SP), Triunfo (RS), Vitória do Xingu (PA), Extrema (MG), Louveira (SP) e São Francisco do Conde (BA).

Em comum, esses municípios tem indústrias ligadas ao petróleo, geração de energia e indústrias de transformação. Além disso, não são de grande porte e possuem populações pequenas.

Densidade econômica

Ao relacionar o valor da riqueza gerada com o tamanho físico das cidades, temos o indicador densidade econômica. Como resultado, a cidade campeã nesse quesito foi Osasco, no estado de São Paulo.

O município produziu cerca de R$ 1,1 bilhão por km² de seu território. Para efeito de comparação, a média nacional foi de R$ 824 mil por km². Com valores que se acentuam em cidades com maior densidade populacional, em média R$ 8,7 milhões por km². E sofre o efeito oposto em locais com poucos habitantes, como a Amazônia Legal, com R$ 122 mil por km².

O peso do setor público

Em quase metade dos municípios brasileiros, 49,2%, a atividade econômica com maior rendimento foi ligada ao setor público. Administração, educação, saúde, defesa e a seguridade social foram as mais importantes atividades econômicas.

A participação do setor público foi ainda mais importante em alguns estados. Nesse sentido, Acre, Roraima, Amapá, Piauí, Paraíba e Distrito Federal tiveram ganhos com o setor público que ultrapassaram 90,0% de importância econômica.

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