Foto: Divulgação/FUP
Os petroleiros da Bahia iniciam na madrugada desta quinta-feira (18) uma greve por tempo indeterminado. A paralisação é motivada por questões trabalhistas não discutidas com os empregados durante o processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) para o Fundo Mubadala.
A data para os petroleiros baianos cruzarem os braços foi decidida durante Seminário de Qualificação de Greve, que aconteceu no sábado (13).
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Deyvid Bacelar, coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), disse que a gestão da Petrobras ignorou os trabalhadores no processo de venda e que por conta da legislação, a empresa teria que negociar com o sindicato questões que envolvessem força de trabalho.
“A gestão da Petrobras ignora isso e ainda tenta politizar uma greve que é legítima e justa pelos direitos dos trabalhadores”, explica, referindo-se aos cerca de 900 trabalhadores próprios e 1.700 terceirizados.
Em comunicado à imprensa, a FUP alega que o valor da venda da RLAM para o Fundo Mubadala, de US$ 1,65 bilhão, foi feita pela metade de seu real valor. Com base em cálculos do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), a FUP avalia que a refinaria valeria entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões.
Com informações da FUP