Pular para o conteúdo principal

Petroleiros chegam ao sétimo dia de greve

Imagem
Arquivo de Imagem
Imagem do site Recontaai.com.br

A greve dos petroleiros completa hoje (7) uma semana, com a adesão da categoria em todo o País. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP) – entidade que congrega diversos sindicatos – 70 unidades do Sistema Petrobras estão mobilizadas em 13 estados. O quadro nacional da greve está disponível no site da FUP.

Os trabalhadores da Petrobras pedem a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR). Eles também querem o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). 

No entanto, o movimento sofreu um revés na Justiça nesta quinta-feira (6). Ontem, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, atendeu pedido da Petrobras. Em nova decisão, o tribunal determinou bloqueio de contas e suspensão do repasse mensal às entidades sindicais pelo descumprimento  de manter contingente mínimo de 90% dos trabalhadores.

Ainda na decisão de ontem, o ministro Ives Gandra afirma que pelo “viés atentatório aos dispositivos da lei de greve e à ordem judicial, a greve passou a revestir-se de caráter abusivo”.

Segundo a FUP, todos os seus sindicatos têm cumprido os procedimentos legais em relação à greve, tanto no que diz respeito à busca de interlocução com a Petrobras, quanto no atendimento das necessidades essenciais da população.

“Em atendimento à determinação do ministro do TST, as entidades sindicais enviaram na quarta-feira, 05, ofícios à Petrobras solicitando informações sobre quantidade de produto necessária para o atendimento da necessidade inadiável da população, bem como número de trabalhadores para o cumprimento das cotas de produção. A FUP e seus sindicatos também questionaram a empresa sobre quantos trabalhadores são necessários para completar o efetivo de 90% determinado pelo ministro do TST”, ressalta a FUP.

Ainda de acordo com a entidade, a gestão da Petrobras não forneceu essas informações e “continua se negando a negociar com a Comissão Permanente da FUP”.

Com informações da FUP