A pressão para que deputados federais rejeitem a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, a chamada Reforma Administrativa, continua. O movimento ‘Cancela a Reforma’, mobilização que começou nesta terça-feira (14) e segue até a quinta-feira (16), está sendo realizado em várias cidades do Brasil, com reforço nos atos em Brasília.
A PEC 32 extingue a estabilidade de futuros servidores, amplia a contratação de comissionados, reduz concursos públicos e acaba com garantias como adicionais por tempo de serviço e promoções de carreira. Também acentua as propostas de enxugamento do Estado e acaba com a estabilidade de futuros servidores.
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Ela está em análise na Comissão Especial da Câmara e por isso, diversas entidades de várias categorias dos servidores (municipal, estadual e federal) participam dos protestos que visam denunciar à população as consequências dessa reforma.
A reforma também abre caminho para a privatização de serviços essenciais em áreas como saúde e educação.
“Assim como o governo agora tenta a privatização dos Correios, com a Reforma Administrativa terá um cenário ainda mais favorável para vender os Bancos Públicos, que são ferramentas de indução de políticas econômicas. Como o governo Bolsonaro não está interessado em reativar o desenvolvimento do país, não se interessa pelos bancos públicos”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.
Mobilizações
Ontem pela manhã, centenas de trabalhadores em Brasília se reuniram no aeroporto da cidade, para recepcionar os parlamentares que chegavam para a semana de votação no Congresso. Na parte da tarde foi realizada uma caminhada até o Anexo 2 da Câmara dos Deputados.
Com informações da CUT e Contraf