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OMS reduz limite de segurança para poluição atmosférica

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Poluição atmosférica

Novas diretrizes fornecem aos países um quadro para melhor proteção das suas populações

Pelo menos 7 milhões de pessoas morrem prematuramente por ano no mundo por causa da poluição do ar. Para combater essa fato, a Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou suas diretrizes de limites para os principais poluentes atmosféricos, incluindo as partículas transportadas pelo ar, diretamente ligadas a essas mortes. Além das partículas transportadas pelo ar, foram fixados novos limites para ozônio, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e monóxido de carbono.

Essa atualização ocorre 16 anos após a útima fixação desses limites, em 2005, quando a quantidade de poluição era consideravelmente menor, segundo o órgão. A alteração dos limites se dá na esteira das mudanças climáticas, que transformam a poluição do ar como uma das principais ameaças à saúde.

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Diminuição da poluição atmosférica deve diminuir diversas doenças

De acordo com a OMS, a diminuição da poluição atmosférica deve ter impacto benéfico na saúde de toda população mundial, mas principalmente nos países mais pobres. Nestes, está em curso o crescimento de cidades e o desenvolvimento econômico com utilização de energias não renováveis.

Entre as doenças que podem ser evitadas foram citadas os problemas no desenvolvimento pulmonar em crianças, infecções respiratórias, asma, cardiopatias isquêmicas e acidentes vasculares cerebrais, diabetes e doenças neurodegenerativas.

O diretor regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, conclui que "o ar puro deve ser um direito humano fundamental e uma condição necessária à saúde e produtividade das sociedades".

Com informações da Agência Brasil.