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Número de famílias endividadas cresce cada vez mais no Brasil

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Imagem do site Recontaai.com.br

Sem auxílio emergencial, sem perspectiva de trabalho, crise sanitária e dívidas. Este é o retrato da situação do Pais que junto às constantes altas nos preços de alimentos, tarifas e combustíveis, devasta os primeiros meses do ano.

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No conjunto das famílias, uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que a quantidade de lares com dívidas no Brasil registrou novo aumento em fevereiro, chegando a 66,7% do total no País.

O dado não traz novidades, mas corresponde a uma alta de 0,2 ponto percentual em relação a janeiro de 2021 e de 1,6 ponto em comparação com fevereiro de 2020. Por se tratar do terceiro aumento seguido, o endividamento alcançou a maior proporção desde outubro de 2020, diz a CNC.

“O agravamento da crise sanitária e a demora da vacinação ainda vão desafiar a economia do País, principalmente neste primeiro trimestre. Ao mesmo tempo em que as condições de crédito podem funcionar para a recomposição de renda, o impacto da crise no mercado de trabalho deve impor maior rigor às famílias na hora de consumir”, afirma José Roberto Tadros, presidente da CNC.

‘muito endividadas’ a menos

A pesquisa trouxe ainda outra informação: a proporção de famílias que declararam estar “muito endividadas” caiu para 13,9%, a menor parcela desde setembro de 2019. A comparação anual também mostra que o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso caiu pelo sexto mês consecutivo, alcançando 24,5% em fevereiro, contra 24,8% em janeiro. A proporção é a menor registrada desde fevereiro de 2020 (24,1%), antes do início da pandemia.

Tadros diz que “ainda é cedo” para uma avaliação concreta do orçamento dos brasileiros em 2021, ainda que não tenha havido “explosão de inadimplência até fevereiro” deste ano, mesmo com mais famílias endividadas.

A pesquisa da CNC também mostrou que a parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso diminuiu pelo sexto mês consecutivo, passando de 10,9%, em janeiro, para 10,5%, em fevereiro. É o menor nível desde abril de 2020 (9,9%).