Chamada pelo Sindicato dos Motoboys de São Paulo (Sindimoto) e pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), fizeram nova paralisação nesta terça-feira (14).
Foto: Kai PilgerA ausência de um valor mínimo por entrega e as más condições de trabalho motivaram os entregadores a fazer uma nova paralisão. Contudo, dessa vez, o “breque dos apps” aconteceu na capital paulista.
A grande visibilidade obtida na primeira paralisação motivou os entregadores a seguir lutando por direitos mínimos. Nesse sentido, o protesto em São Paulo antecede uma nova paralisação nacional que acontecerá em 25 de julho.
O movimento aconteceu mesmo com a realização de audiência entre entregadores e representantes dos aplicativos, marcada ainda hoje. A reunião online foi requisitada pelo Sindmoto ao TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho) e autorizada pelo mesmo.
“Os motoboys são os trabalhadores mais explorados nesse tempo de pandemia. Trabalham 12 horas por dia, sem direitos e mal conseguem sobreviver. Essa situação tem que mudar”, disse Ricardo Patah, presidente da UGT, entidade a que os motoboys são filiados.
Sob o mesmo ponto de vista, você pode conhecer melhor a realidade dos entregadores em um mini documentário realizado em Natal (RN). De acordo com ele, a situação enfrentada em Natal pode ser extendida a todas as capitais do Brasil.