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"Cadê o Zé Gotinha? O Bolsonaro mandou embora", ironiza Lula

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Lula começou sua coletiva no Sindicato dos Metalúrgicos falando sobre o coronavírus e chamando à população a retomar o Zé Gotinha.

Em coletiva realizada após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o tornou elegível novamente, Lula não poupou críticas ao presidente Bolsonaro. A principal razão da sua desaprovação foi a forma como o atual presidente vem lidando com pandemia de Covid-19.

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“O sofrimento que o povo brasileiro está passando é infinitamente maior que qualquer crime que cometeram contra mim, maior que cada dor do que senti quando estava preso.”

Luís Inácio Lula da Silva

Se solidarizando às famílias que perderam seus entes queridos para a doença, Lula elogiou governadores que estão negociando vacinas e cobrou ações concretas do Governo Federal contra a pandemia. No mesmo sentido, relembrou o negacionismo de Bolsonaro e os sucessivos erros na compra de vacinas.

“Não há dor maior do que acordar e não ter certeza de ter um prato de feijão com farinha para dar ao filho. Quero prestar minha solidariedade às vítimas do coronavírus, aos seus familiares, aos profissionais da saúde, principalmente os heróis e heroínas do SUS”

Luís Inácio Lula da Silva

O ex-presidente ainda falou sobre as declarações cruéis de Bolsonaro que chegou a dizer, por exemplo, que o Brasil “tem que deixar de ser um País de maricas”. Sobre isso, Lula afirmou que este “não é o papel de um presidente da República”.

Vacinas e o Zé Gotinha

Conforme o site da Fiocruz, o Zé Gotinha foi um pesonagem infantil criado em 1986 por Darlan Rosa para a campanha de vacinação contra a poliomielite. Entretanto, devido à enorme popularidade alcançada pelo personagem, acabou seguindo como referência de campanhas de imunização.


A retomada do símbolo por Lula foi para comentar a falta de vacinas para imunizar a população. Segundo ele, faltou gestão política para a aquisição das doses necessárias quando essas foram disponibilizadas. Citou a repetida recusa do Governo Federal na compra das vacinas da indústria farmacêuica Pfizer.

“Não siga nenhuma decisão imbecil do presidente da República ou do ministro da Saúde. Tome vacina!”

Luís Inácio Lula da Silva

Contudo, Lula não desprezou os efeitos econômicos da pandemia. Ao contrário, falou sobre a necessidade do País prosseguir pagando o benefício de R$ 600.

Em síntese, a crítica de Lula ao atual momento do País pode ser reduzida a uma frase: “Eu sou radical. Sou radical porque quero ir à raiz dos problemas. Porque quero um mundo justo”.

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