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Má-Fé: Moraes condena PL de Valdemar a pagar R$ 22 milhões por contestar urnas no segundo turno

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou na noite desta quarta-feira (23) o pedido da coligação liderada pelo PL que pedia a anulação dos votos em cerca de 60% das urnas eletrônicas. Além disso, impôs uma condenação por litigância de má-fé no valor de R$ 22 milhões

Moraes, após a apresentação do pedido, havia determinado que o PL retificasse a contestação para incluir o pedido de anulação também dos votos em primeiro turno nas mesmas urnas.

Em sua tréplica, o partido presidente derrotado Jair Bolsonaro se recusou a pedir a anulação dos votos em primeiro turno nas urnas contestadas, afirmando que a media causaria tumulto.

Moraes havia antecipado que, caso o PL não atendesse sua determinação e corrigisse o pedido, ele não reconheceria a petição inicial, o que acabou ocorrendo.

Para o presidente do TSE, pedir também a anulação do primeiro turno é uma questão de "coerência". Caso não ocorra o pagamento da multa, Moraes determinou o bloqueio do acesso ao fundo partidário não só do PL, mas também das outras legendas que compõem a coligação.

O PL, entretanto, pode ainda apresentar recurso da decisão de Moares desta quarta-feira.