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Lula: Iremos recuperar o País para o povo brasileiro, e os sindicalistas e trabalhadores serão respeitados

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O ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva aproveitou o evento unificado das centrais sindicais neste domingo (1º), em São Paulo, para dar um recado aos trabalhadores: "Se preparem porque alguém melhor do que esse presidente vai ganhar as eleições. E aí vocês serão convidados para sentar em uma mesa de negociações para discutir questões de trabalho, aposentadoria e benefícios dos trabalhadores".

No Dia Internacional do Trabalhador - que voltou a ser comemorado nas ruas depois de dois anos de forma on line por conta da pandemia - Lula falou sobre os problemas enfrentados pelos brasileiros: desemprego, inflação, alta taxa de juros e carestia.

O ex-presidente lembrou que na época em que governava o País, o salário minimo tinha aumento real e que foram poucos os governos que tiveram coragem de discutir o reajuste acima da inflação. Lula também falou sobre a necessidade de "lutar" para reduzir a inflação e também para ter de volta a política de valorização do salário mínimo, enterrada definitivamente no ano passado pelo governo Bolsonaro.

"Se preparem porque logo logo vai estar tudo formalizado e vocês vão acordar num belo dia de outubro agradecendo a liberdade. Vamos voltar a ser um Pais civilizado; as instituições vão se respeitar, a sociedade não vai ficar brigando. Temos que voltar a ter a sociedade em que o amor supera o ódio", disse.

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Na Praça Charles Miller, Pacaembu, sindicalistas defenderam a unidade sindical, pediram “Fora, Bolsonaro” e apoiaram a pré-candidatura do ex-presidente Lula à presidência da República para resgatar direitos.

Sérgio Nobre, presidente da CUT Nacional, falou sobre a necessidade de tirar Jair Bolsonaro nas eleições de outubro deste ano. "Estamos há cinco meses das eleições que vão definir o que vai ser esse País. É nossa tarefa tirar Bolsonaro e colocar Lula", disse. "Temos que combater as fake news e levar informações de qualidade", completou.

Por parte da Força Sindical, Miguel Torres, presidente da casa, lembrou que as centrais sindicais tiraram como pauta a Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat) para ajudar nas ações unitárias para a eleição presidencial de 2022. "Essa luta que se inicia agora é grande e temos que ir para as ruas".

Também presente no evento, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, falou sobre a destruição dos direitos dos trabalhadores e de perdas com o teto de gastos. "Vamos colocar o País no trilho da democracia e colocar os fascistas para correr. O Primeiro de Maio do ano que vem vai ser dos direitos trabalhistas".