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Lula faz discurso de união nacional para superação de crise

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Apesar de negar formalmente que sua candidatura está posta para 2022, Luiz Inácio Lula da Silva desenvolveu um discurso de união nacional durante entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (8).

As posições do petista reproduziram a própria viagem que fez ao Distrito Federal, na qual se reuniu com uma cooperativa de catadores, funcionários públicos contrários à reforma administrativa e políticos do MDB.

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"Tenho conversado com todas as forças políticas. Ainda não decidi [ser candidato]. Em algum momento vou conversar com empresários, intelectuais. Vou conversar com a sociedade. Consertar esse país não é tarefa de um partido. Consertar esse país é tarefa de muita gente", declarou.

Questionado por jornalistas, Lula poupou críticas - e em alguns casos chegou até a tecer elogios - a figuras que vão de Henrique Meirelles a Ciro Gomes, passando por Alexandre Kalil.

Mesmo afirmando que não está "discutindo composição [de uma possível chapa], não é a hora", Lula apontou que, caso seja candidato e seja eleito, irá "criar um Conselho de Desenvolvimento Econômico-Social", com a presença de empresários, sindicalistas, pesquisadores - "pretos e brancos".

Em outro momento, afirmou que já "sabe quem quer" para conduzir a economia em uma possível nova gestão. Ainda assim, disse que não é este o momento para esse tipo de debate, que deve se colocar de forma mais explícita, segundo ele, após o começo do ano que vem.

Lula ainda colocou que uma nova Carta aos Brasileiros não será necessária, já que tem seus dois governos como garantia para o País, incluindo para os agentes do mercado.