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Inflação na indústria sobe 1,31% em junho com recorde no ano e em 12 meses

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fundos de pensão, juros

Os preços da indústria subiram 1,31% na passagem de maio para junho, o que representa uma alta registrada na passagem de abril para maio (0,99%). O acumulado no ano atingiu 19,11%, o maior para este mês na série histórica iniciada em 2014.

O acumulado em 12 meses também foi recorde, chegando a 36,81%. Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em junho, 18 das 24 atividades tiveram alta de preços, contra 17 do mês anterior. A maior influência no índice veio das indústrias extrativas, seguido por outros produtos químicos, produtos de metal e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

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O Índice de Preços ao Produtor mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

Segundo o gerente de análise e metodologia, Alexandre Brandão, grande parte da variação de 1,31% se explica pelo que ocorreu com os preços das indústrias extrativas: depois de dois meses consecutivos com variações negativas, os preços do setor subiram, em média, 8,71%, "devido à variação dos preços em dólar no mercado internacional".

Já os preços do setor de alimentos registraram, em média, queda de 0,05% na passagem de maio para junho. 

Segundo a pesquisa, foi o primeiro resultado negativo desde dezembro de 2020. Com isso, o acumulado no ano sofreu um recuo, passando de 8,65%, em maio, para 8,60%.

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