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Inflação da indústria acumula alta de 10% em 2022

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economia

Os preços do setor industrial acumularam uma alta de 10,12% em junho de 2022, a segunda maior taxa para este mês desde o começo da série histórica. Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPP mede o preço de bens industriais na chamada "porta da fábrica" - não levando em conta, portanto, impostos e custos logísticos de frete. Das 24 atividades avaliadas, 15 registraram alta no mês.

Na variação mensal mensal, o IPP teve alta de 1% em relação a maio. Na passagem de abril a maio, a alta havia sido de 1,81%. Em junho, o acumulado de 12 meses atingiu 18,78%.

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Setores

A maior variação (4,05%) e o maior impacto (0,51 ponto percentual) vieram da indústria de refino de petróleo, incluindo gasolina e o querosene para aviação. O produto que mais pesou para a alta foi o óleo diesel.

“O aumento desses produtos ocorre, em parte, por conta dos maiores preços do petróleo bruto, que está com uma demanda global aquecida desde meados de 2021, mas que não está sendo acompanhada por um crescimento da oferta", explica o analista da pesquisa, Murilo Alvim.

Além do refino, outro setor com impacto expressivo (0,46 ponto percentual) foi o de alimentos, cuja variação de preços foi puxada pelo leite e seus derivados, além dos açúcares, cujo mercado internacional tem passado por aumento de demanda.

Os setores com maior variação percentual positiva, além do refino, foram impressão (3,97%) e alimentos (1,99%).