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"Inflação aleija, mas câmbio mata"

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A frase do economista Mário Henrique Simonsen é o ponto de partida para o comentário do economista Sérgio Mendonça. Como o câmbio e as reservas em moeda estrangeira são ferramentas para entender crises?

A política cambial do Brasil não é acompanhada pela maior parte da população. Porém deveria ser. A relação entre a moeda dos países pobres e em desenvolvimento com as moedas fortes é fundamental para entender o vigor da economia de uma nação.

Segundo o economista, as reservas em moeda estrangeira são como um “colchão que amortece os países das crises internacionais”. No Brasil, temos atualmente uma reserva de US$ 385,73 bilhões. Como o gráfico mostra, ela cresceu bastante a partir de 2009, logo após a crise internacional que começou nos EUA.

As oscilações do câmbio são amortecidas pelas reservas internacionais. Reseva em moeda estrangeira do Brasil. Fonte: Banco Central do Brasil

Esse grande volume de dólares disponíveis na economia brasileira auxilia o país a lidar com as oscilações do dólar no mercado internacional.

Segundo o Banco Central do Brasil, as reservas internacionais brasileiras não são feitas apenas de dólares. São “títulos, depósitos em moedas (dólar, euro, libra esterlina, iene, dólar canadense e dólar australiano), direitos especiais de saque junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), depósitos no Banco de Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre outros ativos.”

Câmbio, desligo!

Bem ao lado do Brasil há países cuja reserva em moeda estrangeira é baixa. É o caso da Argentina, que está passando por uma grande crise com instabilidade cambial e alta inflação.

Com uma reserva em moeda estrangeira de apenas US$ 13 bilhões, a Argentina inclusive não conseguirá pagar sua dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Como acumular reservas internacionais?

Argentina, Brasil, câmbio e dolares são explicados tintim por tintim pelo economista Sérgio Mendonça nesse vídeo curto. Acompanhe!