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Guedes descarta auxílio emergencial em 2021

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, descartou a extensão do auxílio emergencial – criado por conta da pandemia de coronavírus – para o início de 2021. Segundo o chefe da equipe econômica, a economia brasileira já está se recuperando e a Covid-19 “cedeu”.

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Enquanto médicos e cientistas discutem sobre a possibilidade e apontam o risco de uma segunda onda da doença no País, Guedes afirmou durante uma reunião com investidores que os integrantes do governo não são “dirigidos por fabricações” e “falsas narrativas”.

O ministro afirmou que o auxílio poderia retornar em uma nova situação de crescimento do número de casos, mas indicou entender que esta é uma realidade distante, ao falar em “Covid 3022”.

Durante a palestra, apesar de mencionar uma suposta recuperação da economia, o ministro não comentou, por exemplo, os dados recordes de desocupação que afetam o Brasil.

A posição de Guedes contraria levantamentos que indicam que o auxílio emergencial foi responsável não só por uma queda menor na economia e por recompor a renda, mas também para evitar a disseminação da própria doença ao permitir que trabalhadores e trabalhadoras permanecessem mais tempo em casa.

Com o fim do auxílio chegando, essas estimativas apontam para a potencial explosão da taxa de desemprego no país sem uma alternativa constituída, já que o projeto de reformulação do Bolsa Família sonhado por Jair Bolsonaro tem esbarrado em obstáculos orçamentários, em outras palavras, não obteve uma fonte de recursos.