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Governo acelera o desmonte do BNDES, diz Arthur Koblitz

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BNDES

Em artigo publicado em O Estado de S. Paulo, Arthur Koblitz, economista e presidente da AFBNDES, fala sobre o desmonte do BNDES durante a pior crise do Brasil.

"Antes que seja tarde demais". É assim que Arthur Koblitz, economista e presidente da Associação dos Funcionários do BNDES (AFBNDES) termina seu artigo sobre o desmonte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

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Em um momento de variadas urgências, onde saúde, comida e emprego são prioridades para a população, o governo vem deliberadamente ferindo o BNDES, cuja maior missão é investir no Brasil para que ele cresça e se desenvolva.

De acordo com Koblitz, a equipe econômica de Paulo Guedes, os Chicago Boys, vêm descapitalizando o BNDES. Em outras palavras, vêm diminuindo a capacidade do Banco Público conceder empréstimos e fazer investimentos que possam combater os efeitos da crise econômica.

Conforme Koblitz denuncia, isso tem sido feito por meio da devolução antecipada de parcelas de empréstimo ao Tesouro Nacional e também por meio da liquidação do patrimônio da BNDESPar, a carteira de investimentos do banco.

Devoluções ao Tesouro que beneficiam o orçamento do poder Executivo e que ocorrerão de forma mais vultuosa no ano de 2022, quando, coincidentemente, haverá eleições para a presidência da República.

Em meio ao desmonte do BNDES, ataques aos funcionários

Em meio ao desmonte do BNDES, os técnicos do BNDES têm resistido. Isso vem acarretando acelerada destituições de executivos que apresentam objeções técnicas à destruição da instituição.

No mesmo sentido, Koblitz relata a perseguição a AFBNDES e o desrespeito a eleição de representante dos empregados no Conselho de Administração e à Comissão de Ética. Segundo o economista, um ataque à governança do BNDES.

Bancos Públicos são o presente e o futuro

Atualmente, neste momento de crise econômica global, o papel dos Bancos Públicos de fomento ao desenvolvimento tem se destacado. Seguindo a receita da China, que cresce ininterruptamente há décadas, Europa e Estados Unidos vêm dando protagonismo as suas instituições financeiras estatais.

Ao contrário do Brasil, que vem fatiando a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil e descapitalizando o BNDES.