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Fundações partidárias defendem valor de R$ 600 para auxílio emergencial

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Imagem do site Recontaai.com.br

Aloizio Mercadante, presidente da Perseu Abramo, participou do lançamento.
Fundações de partidos ligados à oposição ao governo Jair Bolsonaro lançaram nesta quarta-feira (2) um manifesto conjunto.

De acordo com as entidades, o documento – entitulado “Manifesto em defesa da vida, da democracia e do emprego” – “baseia-se no surgimento no período recente de documentos elaborados por diversos setores com propostas de combate à crise sanitária”.

O texto foi elaborado pelas fundações articuladas no Observatório da Democracia: Lauro Campos/Marielle Franco, (PSoL); João Mangabeira (PSB); Leonel Brizola/Alberto Pasqualini (PDT); Maurício Grabois (PCdoB); Perseu Abramo (PT); Ordem Social, (Pros); e Cláudio Campos (PPL).

O Observatório defende a manutenção do auxílio emergencial como fator de combate aos efeitos econômicos da crise provocada pela pandemia, bem como a revogação da Emenda Constitucional do Teto de Gastos.

Alexandre Navarro – da João Mangabeira – destacou que, dadas as divergências entre as diferentes correntes políticas, o manifesto “é um feito inédito”.

Presidente da Perseu Abramo, Aloizio Mercadante destacou que há consenso entre as fundações de que o contexto brasileiro se apresenta como a conjunção das crises política, que ameaça a democracia, sanitária e econômica.

“Estamos falando de mais de 40 milhões de pessoas que querem e podem trabalhar e não têm condições. Esse é o resultado desse governo negacionista”, afirmou o petista. “Com R$ 600, o consumo caiu 12%. Para onde vamos com essa redução proposta pelo governo? Temos que lutar para manter esse valor pelo menos até o fim de 2020“, complementou.

A unidade entre as fundações foi exaltada diversas vezes durante o lançamento: “Eu discordo das divergências na oposição. Nós temos que garantir nossa sobrevivência antes de divergir. Bolsonaro nunca negou suas posições, sempre defendeu o fascismo e o retrocesso”, defendeu Manoel Dias, presidente da Leonel Brizola – Alberto Pasqualini.

Renato Rebelo, da Maurício Grabois, afirmou que o Governo Federal se encontra preso à “agenda ultra-liberal”.

“A mortandade poderia ter sido evitada. Não há agenda para estimular a atividade econômica. O projeto de Bolsonaro não atende ao povo brasileiro. Não há dicotomia entre medidas para salvar vidas e salvar a economia”, resumiu.