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FMI e Banco Mundial estariam mudando de linha, diz Financial Times

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Duas das principais instituições econômicas internacionais – o Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial – estão abandonando as posições que vinham sustentando. Essa é a opinião de um artigo de Martin Sandbu, analista do jornal Financial Times.

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De acordo com Sandbu, se nas décadas de 80 e 90 as duas instituições, junto com a Organização Mundial do Comércio, foram responsáveis pela implementação do consenso de Washington – série de medidas centradas no corte e controle de gastos públicos – hoje, defendem uma volta do Estado no âmbito econômico.

“Não é mais sobre controle do gasto público, mas sobre obter uma boa relação custo-benefício – e gastar mais onde o beneficio pode ser encontrado”, diz o artigo.

Indícios disso seriam a defesa por parte das duas instituições de que se deve ampliar o gasto em saúde pública. Bem como medidas para incrementar a demanda, enquanto no passado suas prescrições se voltam para o lado da oferta.

“[O FMI vê] o estímulo insuficiente da demanda como tendo custos permanentes: países cujos governos gastam menos dinheiro sofrerão mais ‘cicatrizes’ que reduzem o potencial produtivo de longo prazo”, analisa Sandbu.

Ainda de acordo com Sandbu, saltam aos olhos a posição destas entidades a favor da taxação dos muito ricos para a retomada econômica.

Por último, o artigo destaca como a reorientação que vem ocorrendo no FMI e no Banco Mundial, apesar de anteceder a presidência de Joe Biden nos EUA, ganha força com as medidas que vem sendo adotadas pelo presidente norte-americano, em uma pacote que chega quase a dois trilhões de dólares para dinamizar a economia de seu país.