A população da cidade de São Paulo entrou na terceira quadrissemana de abril vivendo mais um aumento no custo de vida. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostrou que a inflação registrou alta de 1,72% no município.
O maior vilão do encarecimento dos preços foi o Táxi, que acumulou um aumento de 30,88% no período. Pela primeira vez desde o início do ano, o maior aumento registrado não foi de um alimento. Porém, ao considerar os grupos, os Alimentos ainda registraram a maior alta, respondendo por 3,53% da evolução dos preços, seguido pelos Transportes (2,15%).
O que encareceu
Fora as viagens de Táxi, os maiores aumentos aconteceram entre os alimentos in natura, com destaque para o tomate: 28,02%. Porém, ao contrário do preço ao consumidor, o preço ao produtor sofreu queda recentemente. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), somente na Ceagesp houve uma retração de -20,38% entre os dias 18 e 22 deste mês.
Táxi | 30,88 |
Tomate | 28,02 |
Batata | 24,72 |
Maracujá | 24,09 |
Vagem | 23,95 |
O que ficou mais barato
Na outra ponta da tabela, entre os preços que mais caíram também estão frutas, verduras e legumes. O pimentão registrou a maior queda, -10,92%, seguido pelo mamão (-8,50%), chuchu (-7,82%), o limão (-5,04%) e a pera (-4,74%).
Pera | -4,74 |
Limão | -5,04 |
Chuchu | -7,82 |
Mamão | -8,50 |
Pimentão | -10,92 |
As quedas de preço fora dos grupos de alimentos aconteceram principalmente em relação à venda de armários. Houve queda de -3,30% nos armários de cozinha e -2,09% nos armários de quarto - e mídia para gravação, com - 1,71%.
O que é quadrissemana?
A quadrissemana abrange um período total de oito semanas. As variações de preços são obtidas dividindo-se os preços médios das quatro semanas de referência pelas quatro semanas anteriores, que são chamadas de semana base.
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