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Amazônia: Exército custa mais que o IBAMA?

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Imagem do site Recontaai.com.br

Requerimento de Informação direcionado ao Ministério da Defesa questiona os gastos e a efetividade da manutenção do Exército na Floresta Amazônica

O Exército não conseguiu frear o desmatamento ilegal na Amazônia.


 
Desde o dia 23 de agosto, integrantes do Exército Brasileiro estão na Amazônia para atuar contra as queimadas que ainda estão ocorrendo na região. A ação foi possibilitada pelo Decreto da Garantia de Lei e da Ordem (GLO).

Os focos de incêndio na Floresta Amazônica caíram após as Forças Armadas serem alocadas na região. Porém, um outro tipo de dano teve um aumento significativo: o desmatamento.

Alto custo, baixo rendimento

Dados levantados pela liderança do PSOL na Câmara mostram que o custo do uso das Forças Armadas, em dois meses, será de R$ 90 milhões. Isso foi auferido de acordo a afirmação do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que informou que custo diário das FA era de R$ 1,5 milhão por dia.

O documento ressalta que esse valor para dois meses de ação das Forças Armadas é maior que o orçamento de ações de fiscalização para o IBAMA no ano de 2020 – que é de R$ 76 milhões.

Quem responde por isso?

O Requerimento de Informação nº 1413/2019 foi protocolado na última quarta-feira (2) e direcionado ao ministro da Defesa, Fernando Azevedo. Ele tem 30 dias para respondê-lo aos deputados do PSOL. Além dos temas tratados acima, há questionamentos sobre a diminuição do número de apreensões de madeira ilegal e nos autos de infração.