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Estimativas do PIB 2019 confirmam desaceleração

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O Banco Centraldivulgou nesta sexta-feira (14) o Índice de Atividade Econômica(IBC-Br), apontando um crescimento de 0,89% da economia brasileira em2019. A estimativa fecha uma série de projeções que indicamcrescimento econômico no ano passado, mas em patamares inferiores a2017 e a 2018.

O resultado oficial do Produto Interno Produto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, será divulgado apenas no início de março. Em dezembro passado, o IBGE anunciou que os números das exportações seriam revistos, após informações divergentes prestadas pela Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.

O IBC – que agrega estimativas para a agropecuária, indústria e serviços, além de impostos – foi criado pelo Banco Central, utilizando metodologia distinta do PIB, para que se pudesse ter um índice mensal de acompanhamento da economia. Apesar das distinções, a taxa é vista como uma prévia do Produto Interno Produto, tendo os dois indicadores curvas próximas e similares.

Mesmo com asdiferenças, o IBC divulgado confirma um crescimento abaixo dos 1,3%verificado tanto em 2017 como em 2018. Outros marcadores apontam amesma dinâmica para 2019.

Pesquisa do BancoCentral entre entes privados prevê aumento de 1,12%. A últimaprojeção do Ministério da Economia também está no mesmo patamar,após aumento em relação à estimativa prévia, de 0,9%.

Já a estimativaoficial do próprio Banco Central para 2019 é de crescimento de1,2%.

Para 2020, aEconomia prevê alta de 2,4%. Já o mercado financeiro estima aumentode 2,3% para o PIB este ano. As duas projeções foram divulgadasantes da emergência do corona vírus, fator que, segundo algunseconomistas, pode desacelerar a economia global.