Enquanto os Estados Unidos aprovam nova lei de política industrial, Brasil mantém neoliberalismo e redução de 1,3% na indústria nacional em abril.
Enquanto uma nova "Guerra Fria" com base industrial se forma no mundo capitaneado por EUA e China, o Brasil vem perdendo indústrias e com elas, empregos e soberania nacional.
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Frente ao avanço industrial da China, o Senado dos Estados Unidos aprovou ontem (8) um pacote de investimento na indústria do país de quase 250 bilhões de dólares, informa o jornal O Globo. Com 68 votos a favor e 32 contra, o parlamento aprovou a Lei de Inovação e Competição de 2021.
As áreas beneficiadas serão principalmente a produção de semicondutores, pesquisas em inteligência artifical, robótica, computação quântica e outras tecnologias de ponta.
Enquanto isso, no Brasil, as ações do governo vão em sentido opostos. A Ceitec - a única indústria da América Latina capaz de produzir semicondutores em escala - foi liquidada pelo governo. Além disso, outras indústrias tradicionais vêm saindo do País, como Ford, General Motors, LG, Sony e Sony, por exemplo.
As consequências da falta de política industrial brasileira
Hoje (9), o IBGE divulgou os números da produção industrial brasileira. De acordo com o levantamento, houve retração na indústria em 9 dos 15 locais pesquisados pela instituição em abril. As piores quedas ocorreram na Bahia (-12,4%) e na Região Nordeste (-7,8%). Os avanços, muito tímidos, se deram no Amazonas (1,9%) e Rio de Janeiro (1,5%).
Ao divulgar os dados, o IBGE frisou que o baixo desempenho do setor de derivados do petróleo afetou as indústrias locais. A produção nacional caiu 1,3% em abril frente a março.