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Enquanto o desemprego aumenta, Bolsonaro quer reduzir auxílio emergencial para R$ 250

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Desemprego atinge 12,3 milhões de brasileiros / Imagem: Agência Brasil

A Pnad Covid-19 mensal, divulgada na quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que, em julho, a taxa de desocupação no Brasil subiu de 12,4% para 13,1%. Isso quer dizer que são mais 438 mil pessoas sem emprego, na comparação com junho, totalizando 12,3 milhões de desempregados.

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Já entre os que ainda estão ocupados, cerca de 3,2 milhões estavam sem a remuneração do trabalho. Ou seja, 32,4% do total das pessoas afastadas do trabalho.

Para milhões de brasileiros que estão sem uma fonte de renda, o auxílio emergencial vem sendo a única ajuda nesses meses de crise. De acordo com a pesquisa, 30,2 milhões de domicílios brasileiros receberam o pagamento dos R$ 600 em julho.

Isso quer dizer que 44,1% dos domicílios brasileiros possuem ao menos uma pessoa recebendo o auxílio.

A quantidade de famílias recebendo esse pagamento aumentou em todo o País. No entanto, as regiões Norte e Nordeste são as que possuem maior quantidade de domicílios recebendo os R$ 600, o que representa 60,6% e 59,6%, respectivamente.

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Desemprego x Auxílio emergencial de R$ 250

Em meio ao aumento do desemprego no Brasil e início do pagamento da última parcela do auxílio emergencial, Bolsonaro resolveu acreditar que realmente é uma boa ideia estender o pagamento do auxílio até dezembro. Afinal, os brasileiros precisam desse dinheiro e isso é indiscutível. Mas o valor pode ser reduzido para R$ 250.

Vamos relembrar um pouco! Lá no início, antes da aprovação do auxílio emergencial, foi uma luta para que ele chegasse ao valor de R$ 600. O Governo Federal queria pagar somente R$ 200, um valor completamente insuficiente para socorrer uma família durante a pandemia.

A falta de conhecimento da equipe econômica de Bolsonaro era tanta que a expectativa era de que no máximo 20 milhões de pessoas teriam direito ao pagamento. Nota-se que o governo desconhece a realidade do País.

Por fim, após muita pressão no Congresso Nacional, as parcelas do auxílio emergencial foram fixadas em R$ 600. Ainda é um valor pequeno perto do prejuízo que as famílias estão tendo, mas é uma ajuda três vezes maior do que Bolsonaro estava disposto a pagar.

Só que o presidente pretende, novamente, diminuir o valor do auxílio. Sua ideia agora é pagar R$ 250 até dezembro.

Enquanto o desemprego aumenta, o valor do auxílio diminui. No fim, a conta não fecha somente nas casas dos 66,9 milhões de brasileiros elegíveis para receber o pagamento.