A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca na casas de empresários que declararam - em um grupo privado de aplicativo de mensagens - preferir um golpe contra a democracia do que a eventual volta do Partido dos Trabalhadores ao governo federal.
São alvos da operação, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Luciano Hang (Havan), José Isaac Peres (Multiplan), Ivan Wrobel (W3), José Koury (Barra World Shopping), André Tissot (Grupo Sierra), Meyer Nigri (Tecnisa), Marco Aurélio Raimundo (Mormaii), e Afrânio Barreira (Coco Bambu).
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Moraes autorizou também que a PF ouça os empresários.
Após a troca de mensagens ter sido revelada pelo site Metrópoles, parte dos empresários negou ao veículo qualquer iniciativa no sentido de apoiar rupturas com a democracia.
A ação da PF acontece dias depois de Moraes, integrante do Judiciário que coleciona episódios de tensão com o Bolsonarismo, assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral e apenas poucas horas após Jair Bolsonaro ter declarado ao Jornal Nacional não só que as Forças Armadas determinarão o grau de segurança das eleições mas também que não pode desautorizar apoiadores que defendem uma intervenção militar.
