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Economia de Francisco: um reinício para o mundo

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Com foco no cuidado da casa comum de toda a humanidade – o planeta – economistas do mundo inteiro buscam saídas justas e ecológicas.

Suicídio, genocídio e ecocídio são conceitos cada vez mais presentes nas discussões atuais. E, segundo especialistas que palestraram hoje (19) no econtro mundial Economia de Francisco, isso advém do sistema econômico praticado atualmente no mundo.

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Entre eles, detaca-se Stefano Zamagni, professor de Economia na Universidade de Bolonha (Itália) e presidente da Pontifícia Academia das Ciências Sociais. Para ele, o sistema econômico vem promovendo a “globalização da indiferença” e que o antídoto para isso é a mudança de um novo modo de ser inclusivo, que possa cuidar do meio ambiente.

Os valores do mercado em oposição ao bem comum no mundo

Zamagni afirma que antes de mais nada, é preciso analisar no que a economia é baseada hoje. Segundo ele, os valores de mercado têm consequências negativas para o desenvolvimento da vida humana.

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De acordo com o professor, muito do trabalho realizado – aquele que não é pago – não é considerado como gerador de riqueza. Contudo, ele é importantíssimo para a manutenção da vida em sociedade.

Além disso, Zamagni alerta para que investidores, contabilidade e as finanças devem levar em conta os impactos ambientais e sociais. E explica: “A busca pelo lucro não é um problema em si, mas é incompleta”.

Entretanto, nem só aos empreendedores Zamagni fala. Outro foco de sua preocupação fica por conta dos governos. Nesse sentido, o professor incentiva que os governos pensem no bem comum. Para tanto, novas regras precisam ser escritas, principalmente no que tange comércio internacional.

Por último, Zamagni conclui: “Para fazer a coisa certa é preciso fazer coisas diferentes. O que é certo, o que é justo, e que não se deve ver o mundo apenas como é. É preciso pensar no que ele pode ser”.