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"É um ano decisivo para os bancos públicos", afirma João Fukunaga

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33º Congresso Nacional  dos Funcionários do Banco do Brasil

A abertura solene conjunta do 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa; 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil; 28º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste; 13º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco da Amazônia e do 2º Congresso Nacional dos Funcionários do BNDES contou com diversos discursos sobre a situação dos bancos públicos no Brasil.

João Fukunaga, coordenador da comissão de empresa dos funcionários do Banco do Brasil, disse na mesa de abertura que esse é um ano decisivo para os bancários do BB e para todos os brasileiros: "O que vai estar em jogo nas eleições é o futuro desse País e, consequentemente, a existência dos bancos públicos".

Fukunaga prosseguiu criticando a atual política econômica do governo Bolsonaro, conduzida por Paulo Guedes: "Com certeza qualquer projeto liberal, que seja representado pelo atual presidente ou qualquer outro dessa linha, significa o fim dos bancos públicos. E só um governo progressista irá defender os bancos públicos como defendeu ao longo dos últimos anos", afirmou o representante do BB.

O papel do Banco do Brasil

Segundo Fukunaga, os governos progressistas utilizaram os bancos públicos como fomentadores da economia e para evitar crises econômicas. Fukunaga buscou falar de mais uma vocação da empresa pública: "Queremos fazer um debate sobre a importância do Banco do Brasil para a agricultura familiar. A alta do preço dos alimentos tem nome e responsabilidade. É a falta da atuação dos bancos públicos e o fim das politicas publicas governamentais”.

Fukunaga destacou ainda que é preciso enfrentar com um debate democrático as pessoas que defendem a privatização dos bancos públicos, em especial os trabalhadores, e mostrar que sem os bancos públicos o Brasil só tem a perder.