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Disputa para presidência do Senado será primeira grande ofensiva bolsonarista em 2023

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Congresso Nacional

A disputa pela presidência do Senado em 2023 deve contar com a primeira grande ofensiva do bolsonarismo no campo parlamentar.

A principal aposta bolsonarista é o nome de Rogério Marinho, eleito pelo PL do Rio Grande do Norte. Para o bolsonarismo, se trata de um nome intimamente vinculado ao de Jair Bolsonaro (PL) por se tratar de um ex-ministro de seu governo: ele foi eleito após chefiar a pasta do Desenvolvimento Regional por dois anos e, anteriormente, foi integrante do Ministério da Economia.

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Do outro lado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tenta a reeleição e conta, ao menos por enquanto, com a simpatia do próximo governo.

O bolsonarismo conseguiu emplacar, da mesma forma como ocorreu com Marinho, diversos outros ex-ministros no Senado: Tereza Cristina (PP-MS), Damares Alves (Republicanos-DF), Marcos Pontes (PL-SP) e Jorge Seif (PL-SC).

A primeira da lista, aliás, é vista como plano alternativo caso o nome de Marinho enfrente muita resistência entre senadores não bolsonaristas. A ex-ministra da Agricultura, além de tudo, tem interlocução com a bancada ruralista.

A ideia de conquistar o comando do Senado durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sido pensada e articulada principalmente pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do presidente derrotado.