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Dilma, devolva nossa gasolina a R$ 2,685!

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Imagem do site Recontaai.com.br

O preço da gasolina sobe a cada dia sob o governo Bolsonaro e isso impacta não só os proprietários de carros, mas toda a sociedade.

Um dos assuntos mais presentes nos cartazes que levaram ao golpe contra Dilma Rousseff, em 2016, foi o preço dos combustíveis. A então presidenta do Brasil foi alvo de uma das maiores campanhas de ódio já vistas. Quem não se lembra do infame adesivo de Dilma e corpo de mulher de pernas abertas colado na entrada do tanque de combustível dos carros?

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Entretanto, os paneleiros da ocasião, insuflados pela mídia na época, hoje amargam – e junto com eles, todo o País – o alto preço dos combustíveis.

O câmbio acendeu o pavio e a inflação explodiu na gasolina

Gasolina e outros combustíveis são considerados commodities, ou seja, matéria-prima uniforme produzida em diversos países. De acordo com o hotsite da Petrobras, existe uma decisão política de atrelar o preço do combustível produzido pelo Brasil aos mercados internacionais. Tal decisão é pautada na competição com concorrentes internacionais no mercado brasileiro.

E não deu outra: com a desvalorização do real frente ao ao dólar, o preço dos combustíveis tem disparado, impactando no valor da gasolina praticado nas bombas. Em alguns postos, o preço já chega a R$ 6,00 litro.

O economista  e técnico do Dieese na Federação Única dos Petroleiros (FUP), Cloviomar Cararine, explica que o câmbio tem impulsionado a alta dos combustíveis. “Da pandemia para cá, olhando apenas a gasolina, o que puxou o preço de alta foi o câmbio”, disse.

Entregue às variações do mercado internacional e ao descontrole do câmbio, o brasileiro paga caro pelo combustível. E não sem razão, o faz ter saudade e querer de volta a gasolina a R$ 2,685.