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Dia Mundial da Saúde: Mobilizações em vários locais do País reivindicam medidas contra Covid-19

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Pelo segundo ano consecutivo, o Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, ocorre durante a pandemia de Covid-19. Criado em 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a sociedade sobre aspectos envolvidos com a saúde de um indivíduo, este ano a data será simbólica para os brasileiros.

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Com o agravamento da pandemia do novo coronavírus e tendo no comando do País um presidente que vai contra todas as medidas de prevenção – como isolamento social – defendidas pela maioria dos pesquisadores e autoridades sanitárias, a população brasileira passa pela maior crise sanitária de todos os tempos.

O Brasil rompeu ontem (6), pela primeira vez, a marca de mais de 4 mil mortes por Covid-19 em 24h. A informação foi o principal destaque dos jornais nesta quarta-feira e dominou as primeiras páginas. Textos repercutiram previsões da piora da pandemia em abril, além de registrarem como está o ritmo da vacinação pelo País.

Em recente boletim, divulgado na terça-feira (6), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou que a pandemia de coronavírus pode permanecer em níveis críticos ao longo do mês de abril, prolongando a crise sanitária e colapso nos serviços e sistemas de saúde nos estados e capitais brasileiras.

“Ao longo da última Semana Epidemiológica 13, houve uma aceleração da transmissão de Covid-19 no Brasil. Devido ao acúmulo de casos, diversos deles graves, advindos da exposição ao vírus ainda no mês de março, o vírus permanece em circulação intensa em todo o País”, explicam os pesquisadores da Fiocruz.

Para além do Brasil, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) – organismo internacional que trabalha com os países das Américas – lançou uma campanha nesta data tendo como mote “um mundo mais justo, equitativo e saudável”.

Com o alerta de que em todo o mundo, alguns grupos não apenas têm acesso limitado a serviços de saúde de qualidade, mas também lutam para sobreviver diariamente com pouca renda, a entidade aponta que tais situações poderiam ser evitadas. “Por isso, pedimos aos líderes que garantam que a equidade na saúde seja a peça central de nossa recuperação da Covid-19”, diz a OPAS.

Na contramão da equidade, a Câmara dos Deputados aprovou ontem – por 317 votos a 120 – o texto-base da proposta que permite à iniciativa privada comprar vacinas contra a Covid-19 para a imunização de seus empregados. Partidos de oposição que eram contra o projeto tentaram barrar a votação: a medida pode se tornar um “fura-fila” da vacina ao permitir que pessoas que estão fora dos grupos prioritários definidos pelo PNI (Programa Nacional de Imunização) sejam vacinadas antes, numa verdadeira manobra por parte de quem pode pagar pelas doses. 

O PL aprovado altera a Lei 14.125 (aprovada em março) e que permitia a aquisição de vacinas por empresas desde que fossem todas doadas ao SUS.

O Dia Mundial da Saúde em plena pandemia

Para marcar o Dia Mundial da Saúde, a CUT e movimentos sociais que fazem parte da Frente Brasil Popular farão mobilizações nas redes sociais e em várias cidades do País com foco na defesa do SUS e pelo ‘fora, Bolsonaro’.

A mobilização também é em defesa da vacinação para todos e na denúncia da responsabilidade de Bolsonaro por conta do número de pessoas doentes e que vieram a falecer no Brasil devido ao coronavírus.

“Temos um mote esse ano que é salvar vidas, proteger o trabalho, vacina para todos e todas e em defesa da quebra de patentes”, disse Madalena Margarida Silva, secretária de Saúde da CUT.

Com informações da CUT; OPAS