Pular para o conteúdo principal

Desemprego atinge 14,8 milhões de pessoas, diz IBGE

Imagem
Arquivo de Imagem
Desemprego

A taxa de desemprego ficou em 14,6% entre os meses de março e maio, sofrendo uma leve alta quando comparada ao trimestre encerrado em fevereiro (14,4%). O dado divulgado hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que há 14,8 milhões de pessoas buscando uma oportunidade de trabalho no País.

A taxa de maio é a segunda maior da série histórica, iniciada em 2012 pelo IBGE. A taxa recorde, de 14,7%, foi registrada nos dois trimestres imediatamente anteriores.

A pesquisa mostra que a taxa de informalidade no trimestre encerrado em maio foi de 40%, o que equivale a 34,7 milhões de pessoas. No trimestre anterior, a taxa foi de 39,6%, com 34 milhões de informais. Há um ano esse contingente era menor, 32,3 milhões e uma taxa de 37,6%

LEIA TAMBÉM:
- Gerar empregos no Brasil: o tamanho do desafio
- IGP-M: Conhecido como inflação do aluguel, índice sobe 0,78% em julho

“Hoje temos 2,4 milhões de trabalhadores informais a mais do que há um ano. Contudo, se olharmos o trimestre pré-pandemia (dezembro a fevereiro de 2020), os informais somavam 38,1 milhões de pessoas a uma taxa de informalidade de 40,6%. Ou seja, por mais que os informais venham aumentando sua participação na população ocupada nos últimos trimestres, o contingente ainda está num nível inferior ao que era antes da pandemia”, compara a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

Os informais são os trabalhadores sem carteira assinada - empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos, sem CNPJ - empregadores ou empregados por conta própria, ou trabalhadores sem remuneração.

Por tudo isso, o nível de ocupação (48,9%) continua abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no País.

Rendimento médio dos trabalhadores fica em R$ 2.547

A pesquisa mostra ainda que o rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 2.547 no trimestre fechado em maio, ficando estável em relação ao anterior. A massa de rendimento real, que é soma de todos os rendimentos dos trabalhadores, também ficou estável, atingindo R$ 215,5 bilhões.