Os protestos antirrascistas que eclodiram em todo mundo lutam contra a violência policial, pelo direito à vida e, atualmente, usam como método derrubar estátuas.
Para além do homenageado principal, estátuas ocupam lugares de memória importantes para as cidades e seus habitantes. Além disso, têm valor artístico e contam muito mais histórias do que originalmente pretendiam contar.
Porém, muitas delas são representações de homens diretamente envolvidos em massacres contra negros e, principalmente, indígenas. O que fazer com elas então? O que fazer com os anos de escravidão que marcaram o Brasil ontem e hoje, por meio do racismo cultural?
Essa resposta não é fácil e, para debater se devemos ou não derrubar estátuas, convidamos Laura Marcaro, mestre em Filosofia do Direito, doutora em literatura francesa e pesquisadora do Centro de Estudos Hannah Arendt.
Acompanhe!