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Crescimento do Brasil segue estagnado, segundo economistas

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Relatório Focus mantém a projeção de crescimento do PIB brasileiro em 2,30% para 2020

crescimentoImagem: divulgação

Economistas mantiveram a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano. As projeções do relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (10), pelo Banco Central (BC), mostram que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) segue em 2,30% em 2020. Para os anos 2021, 2022 e 2023, as estimativas continuam em 2,50%.

Na última semana, o relatório mostrava um recuo na projeção de expansão do PIB, saindo de 2,31% para 2,30% em 2020. O levantamento foi feito com mais de 100 instituições financeiras.

Inflação

De acordo com o relatório, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2020 caiu de 3,40% para 3,25%. Para 2021, a estimativa de inflação se mantém em 3,75%, enquanto para 2022 e 2023 fica em 3,50%.

A previsão fica abaixo do centro da meta de inflação, de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Selic

Na última quarta-feira (5), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros da economia de 4,50% para 4,25% ao ano. Este é o quinto corte da Selic nos últimos 12 meses, alcançando um novo piso da série histórica, iniciada em junho de 1996.

A taxa básica de juros é usada pelo governo para alcançar a meta de inflação. Com a Selic mais baixa, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Na edição desta semana, os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2020 em 4,25% ao ano.  Já para 2021, a expectativa é que a taxa básica suba para 6%. Enquanto que em 2022 e 2023, a estimativa é da Selic em 6,5% ao ano.

Dólar

O boletim destaca ainda que a cotação do dólar deve ficar em R$ 4,10 para o fim deste ano. Entretanto, para o fim de 2021, o relatório aumentou a previsão de R$ 4,05 para R$ 4,10.

Na sexta-feira (7), a cotação do dólar comercial chegou a atingir sua máxima histórica na sessão, batendo R$ 4,32 durante o dia