Witzel disse que foi cassado por ter investigado morte de Marielle Franco. “Tudo começou porque mandei investigar sem parcialidade o caso Marielle"
Alvo de impeachment, o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel fez fortes ataques ao ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, inclusive com menções ao caso Marielle Franco, durante seu depoimento hoje (16) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado.
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Witzel afirmou que sua vida corre risco e que o processo de impeachment, do qual foi alvo, foi iniciado após sua decisão de investigar o assassinato da vereadora Marielle Franco.
Quanto a Moro, o ex-governador afirmou que o ícone da Lava Jato teria dito a ele que "o chefe [Bolsonaro] falou para você parar de falar que quer ser presidente. Se você não parar, a gente não vai poder te atender em nada".
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Um ponto crucial, segundo Witzel, ocorreu quando se determinou a investigação do depoimento de um porteiro que citou o nome do presidente da República no caso Marielle.
“Logo depois, o ministro Moro, de forma criminosa e lamentavelmente, requisita inquérito para investigar crime de segurança nacional porque o porteiro prestou depoimento para dizer que o executor da Marielle teria chegado no condomínio e mencionado o nome do presidente. Se isso é verdade ou não, não tenho nada a ver com isso”, disse.
Ainda de acordo com Witzel, Moro agiu seguindo ordens de Bolsonaro para retirar do Rio de Janeiro delegados da Polícia Federal.