O empresário e advogado Marcos Tolentino afirmou nesta terça-feira (14) em sua fala inicial à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado que não é sócio do FIB Bank - empresa que forneceu uma garantia contratual à Precisa Medicamentos para que esta pudesse fechar o contrato de fornecimento ao Ministério da Saúde da vacina Coxavin.
“Eu, Marcos Tolentino, não possuo qualquer participação na sociedade [do FIB Bank]. Não sou sócio, como veiculado por algumas matérias”, afirmou.
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No relato de Tolentino, o fato do FIB Bank compartilhar espaços e telefones com uma empresa da qual foi sócio é fruto de empresas que foram sendo criadas a partir da inicial. Os senadores questionaram, então, quem era o dono do FIB Bank.
"Vou permanecer em silêncio por que é público", se limitou a dizer Tolentino.
Parte dos parlamentares, então, passou a manifestar suas suspeitas de forma mais explícita: a de que o FIB Bank era uma empresa de fachada, inclusive com patrimônio declarado possivelmente falso, para avalizar negócios irregulares;
"[Não tem dono, porque] o FIB Bank não existe. Foi criado por uma empresa de prateleira", sintetizou a senadora Simone Tebet (MDB-MS).