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CPI da Covid: Sócio da VTCLog não explica valores de contratos com Saúde

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Imagem do site Recontaai.com.br

Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLog, foi incapaz de explicar à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado o que justifica o volume de recursos pagos à sua empresa pelo Ministério da Saúde desde 2018.

A pasta pagou à VTCLog cerca de R$ 400 milhões durante o período. A empresa entrou na mira da CPI após o caso do motoboy da companhia que realizou saques e depósitos que beneficiaram Roberto Dias, ex-funcionário da Saúde. Dias é suspeito de estar em um possível esquema ilegal em negociação de vacinas.

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O sócio da empresa, questionado pelos senadores o que define os custos da empresa - e, consequentemente, o grande volume de dinheiro repassado pela Saúde - simplesmente respondeu: "Isso é uma questão da área técnica. Eu sou apenas sócio".

A empresa tem vários contratos com entes públicos. Os senadores suspeitam, entretanto, que as relações da VTCLog se intensificaram com o Ministério da Saúde após Ricardo Barros (PP-PR), atual líder do governo na Câmara, ter sido ministro durante o governo Temer.

Uma das principais suspeitas da CPI é que Barros tentou obter ganhos ilícitos em negociações de vacinas contra covid através de sua influência na pasta.