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CPI da Covid: Pazuello só deve ser ouvido no dia 19

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Imagem do site Recontaai.com.br

Após informar ter mantido contato com duas pessoas infectadas com o novo coronavírus, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello teve seu depoimento adiado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado.

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A decisão foi tomada pela própria comissão nesta terça-feira (4), data em que foi ouvido Luiz Henrique Mandetta. Outro ex-ocupante da pasta, Nelson Teich, deve ser ouvido na quarta-feira (5), dia originalmente reservado para Pazuello.

Nesta terça-feira, Mandetta manteve um tom ameno, ainda que buscando se distanciar de Jair Bolsonaro e preservar sua atuação enquanto ministro. "Hoje, 410 mil vidas me separam do presidente", afirmou na parte da tarde da sessão da CPI.

Questionado diretamente pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) se o presidente da República havia colaborado, por ação ou omissão, para a o agravamento da pandemia, Mandetta evitou uma resposta direta.

"Entendo que esse é o trabalho de vossa excelência e seus colegas. Mas posso dizer, o Brasil poderia ter feito muito melhor. Foi realmente lamentável", disse, afirmando não ter conseguido convencer Bolsonaro de suas posições.

Quanto ao lockdown, Mandetta afirmou que medidas foram tomadas em momentos que não foram os ideais. O ex-ministro disse ainda que a preocupação com o novo coronavírus só apareceu em outras pastas em um momento em que a doença já avançava. Paulo Guedes, por exemplo, teria buscado informações sobre a questão sanitária apenas em março de 2020.