Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLog, não explicou à Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) da Covid no Senado os depósitos realizados por um motoboy da empresa a Roberto Ferreira Dias, ex-funcionário do Ministério da Saúde.
Senadores suspeitam que os grandes saques em espécie seguidos de depósitos que teriam favorecido Dias serviam como uma forma de contrapartida a favorecimentos à empresa pelo ex-funcionário da Saúde.
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O sócio da VTCLog, que atua na área de logística mas também na área de turismo, alegou que Dias era cliente da área de turismo. "Ele deve mais de R$ 30 mil para a VoeTur", alegou Brasil. "Se eu sou cliente, ao invés de pagar, eu ainda recebi? O problema é que ele recebeu, não pagou. Isso não tem explicação", contestou o relator da Comissão, Renan Calheiros (MDB-AL).
Calheiros ainda questionou por qual razão a empresa realizava saques e pagamentos em espécies e não por transferências digitais. "Nós somos uma empresa familiar", tentou justificar Raimundo.