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CPI da Covid: Nise Yamaguchi se enrola sobre embasamento para uso da cloroquina

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A médica Nise Yamaguchi não respondeu a uma pergunta direta sobre qual o embasamento científico para a recomendação da cloroquina para tratamento da infecção pelo novo coronavírus.

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A depoente foi questionada pelo suplente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, Alessandro Vieira (Cidadania-ES), sobre qual pesquisa científica com os padrões mais rigorosos e publicada em revistas científicas bem avaliadas embasaria a posição de Yamaguchi.

A médica, então, passou a folhear diversas folhas de papel e citar um levantamento da Fundação Henry Ford, que não correspondia aos critérios perguntados por Vieira e que Yamaguchi prometeu encaminhar à CPI.

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"A senhora está entregando uma pilha de papel que significa muito pouco. Não corresponde ao que seus colegas cientistas referendam como conhecimento de alta qualidade. Não estamos tratando de autonomia do médico, estamos tratando de política pública", reagiu Vieira.

O senador então perguntou por que países referência em saúde abandonaram a cloroquina, alertando que no início de 2020, era possível defender a cloroquina. Em 2021, entretanto, o medicamento já foi descartado.

Yamaguchi se esquivou de responder.

"Nenhum país sério imagina deixar seus cidadãos morrerem asfixiados. Todos procuram soluções rápidas e baratas", criticou Vieira, que acrescentou que o estudo mencionado pela depoente foi encerrado em dezembro de 2020 por ausência de evidências.

"Disso eu não sabia", afirmou Yamaguchi.