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CPI da Covid: Lobista próximo dos Bolsonaros some e ex-secretário de Saúde do DF é ouvido

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CPI da Covid 4

Com o 'desaparecimento' de Marconny Albernaz de Faria, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado ouviu nesta quinta-feira (2) o ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco Araújo.

Araújo chegou a ficar preso por três meses em decorrência da operação Falso Negativo, que investiga irregularidades na compra de testes rápidos. A CPI também está interessada em seu nome por conta do fato do Governo do Distrito Federal ter fechado contratos com a Precisa Medicamentos, suspeita no Caso Covaxin.

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Ao iniciar seu depoimento à Comissão, Araújo negou que foi nomeado secretário por "indicação política".

Marcony Faria, por sua vez, é tido como lobista da Precisa. Ele já deveria ter deposto nesta semana, mas apresentou atestado médico por "dor pélvica". O médico que forneceu o atestado, entretanto, informou à CPI que estava invalidando o documento, por suspeita de simulação por parte de Faria.

A Comissão então convocou o lobista para depor nesta quinta-feira, mas ele não foi localizado. Faria está no epicentro de suspeitas que envolvem a família Bolsonaro. Mensagens obtidas pela CPI mostram proximidade com família presidencial, com pedido de favores a Michelle Bolsonaro e auxílio a Jair Renan, o "04", para abrir uma empresa.